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Marcia Freire -

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Márcia Freire iniciou sua carreira cantando em barzinhos de Salvador ao lado de grandes ícones da música baiana como Daniela Mercury (que também chegou a fazer teste para vocalista da Banda Cheiro de Amor, mas por ter ficado grávida de seu primeiro filho, acabou desistindo) Sarajane e Netinho.

Márcia foi convidada para substituir Laurinha Arantes (que partiu para cantar na Banda Novos Bárbaros) e assumir o cargo de vocal feminino da então Banda Pimenta De Cheiro, ao lado de Caco, banda que logo seria rebatizada com o nome do bloco a que pertencia: Banda Cheiro De Amor.

Logo no primeiro disco a banda emplacou vários sucessos em todo o nordeste com os hits "Baiana Merengueira", "Tema do Cheiro de Amor", "Que Arerê" e "Dançar Merengue". Márcia Freire tornou-se uma das principais figuras femininas do Carnaval de Salvadorentre os anos de 1985 e 1995 ao lado de nomes como Marinêz (Banda Reflexu's), Janete & Jaciara (Banda Mel/Gente Brasileira) Sarajane (que já havia estourado para todo o Brasil) Márcia Short & Alobêned (Banda Mel, 2º formação) Margareth Menezes, Simone Moreno, Silvinha Torres, Daniela Mercury e a Banda Cheiro De Amor uma das maiores bandas da Bahia.

Márcia se destacou no começo do estouro da axé music pelo estilo esfuziante e inquieto, dando liga a mistura de frevos, merengues e galopes proposta pelo som da Banda Cheiro e tornando o rítmo mais comercial. Isso fez com que o sucesso chegasse de forma explosiva ao sudeste do país, lotando casas no eixo Rio-São Paulo. A Banda Cheiro de Amor participou dos principais programas de televisão do Brasil como Cassino do Chacrinha, Globo de Ouro, Xuxa e Domingão do Faustão.

Com o sucesso da banda, o bloco Cheiro de Amor permaneceu por algum tempo como um dos mais caros e disputados do carnaval ao lado do bloco Camaleão, puxado pela Banda Chiclete com Banana. A Banda Cheiro foi a primeira banda baiana a lançar um disco ao vivo. Gravado em São Paulo durante 3 noites na extinta casa de shows Olympia e lançado no final de 1992, o disco foi o mais vendido naquele final de 92 e começo de 93, obtendo enorme sucesso comercial e emplacando um dos maiores clássicos do grupo, a música "Lero Lero". Naquele mesmo ano, por conta de divergências profissionais, Serginho - que dividia com Márcia o posto de vocalista principal - deixaria a banda.

Márcia comandou a Banda Cheiro ao lado de Caco (até 1991) e depois ao lado de Serginho (até 1993) que depois viria a ser vocalista da Banda Pimenta N'ativa, outro projeto pertencente ao mesmo Grupo Cheiro.

Márcia Freire e Ivete Sangalo são as duas artistas que mais colecionam prêmios de Melhor Cantora do carnaval da Bahia, além de estatuetas de Melhor Música e Melhor Bloco. Durante cinco anos consecutivos, entre 1992 a 1996, Márcia Freire foi eleita a Melhor Cantora do Carnaval de Salvador. Em 2001 venceu o prêmio Dodô & Osmar de “Destaque Feminino no Carnaval”. Devido a sua energia contagiante nos palcos e trios elétricos, Márcia foi apelidada pelos fãs e radialistas de "Furacão Loiro".

Em carreira solo, Márcia Freire gravou quatro discos, conquistando um disco de ouro e emplacando nacionalmente o sucesso "Vermelho" (também gravado e lançado na mesma época pela cantora Fafá de Belém) que, de acordo com a "Folha de S.Paulo", foi a música mais executada nas rádios do Brasil no ano de 1995.

Márcia Freire já teve músicas incluídas em trilhas sonoras de produções da Rede Globo De Televisão e foi duas vezes convidada do projeto fonográfico "Casa De Samba" comandado por Rildo Hora. No "Casa De Samba - Volume 02", Márcia cantou ao lado do grupo Noite Ilustrada o clássico "Volta Por Cima" e no quarto volume da série ela interpretou ao lado do cantor Bebeto a clássica "O Meu Amor Chorou".

Apenas os dois primeiros trabalhos solo obtiveram certo destaque, os seguintes, lançados por duas gravadoras diferentes (Abril Music e Paradoxx), não chegaram a emplacar nenhum hit a nível nacional.

Por conta de um processo trabalhista e um acordo judicial, Márcia retornou à Banda Cheiro de Amor no ano 2000 mas com data certa para sair: ela deixaria novamente o cargo em 2003 para que uma nova vocalista assumisse, sendo a então novata Alyne Olliveira, que mais tarde viría a se chamar Alinne Rosa.

Hoje Márcia continua cantando em carreira solo, lançando músicas esporadicamente e se apresentando em eventos especiais, com um repertório cheio de hits relembrando sua fase áurea na Banda Cheiro de Amor. Fora do carnaval da Bahia a cerca de 4 anos, em 2016 ela voltará a se apresentar na capital no comando de um trio independente, percorrendo o circuito Barra-Ondina.

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